Quarto de jovem é mantido intacto por pais de vítima.
Por medo, eles pediram para filha trancar matrícula em curso noturno.
A família do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, morto na Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista, ainda não conseguiu retomar a rotina. O jovem foi baleado na noite de quarta-feira (18) quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA).
“Não temos conseguido dormir direito, não temos mais aquele sono tranquilo. Ainda não conseguimos fazer uma refeição completa. A gente ficou meio desnorteado”, disse o pai de Felipe, o projetista Ocimar Florentino de Paiva, de 52 anos, nesta segunda-feira (23).
Ocimar trabalha em casa e ainda não conseguiu retomar suas atividades. Ele também não voltou às aulas do curso de engenharia, que faz à noite em uma universidade de Osasco, na Grande São Paulo. A família mora no bairro de Pirituba, na capital paulista. “Não consegui fazer nada. Minha rotina foi toda paralisada. Foi muito forte o impacto do que aconteceu.”
Pai de estudante morto na USP ainda não voltou a
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