segunda-feira, 23 de maio de 2011

Familia



Quarto de jovem é mantido intacto por pais de vítima.
Por medo, eles pediram para filha trancar matrícula em curso noturno.

Bruno AzevedoDo G1 SP
Pai de estudante morto na USP soube de assalto pela sogra do filho (Foto: Juliana Cardilli/G1)Pai de estudante morto na USP ainda não voltou a
trabalhar (Foto: Juliana Cardilli/G1)
A família do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, morto na Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista, ainda não conseguiu retomar a rotina. O jovem foi baleado na noite de quarta-feira (18) quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA).
“Não temos conseguido dormir direito, não temos mais aquele sono tranquilo. Ainda não conseguimos fazer uma refeição completa. A gente ficou meio desnorteado”, disse o pai de Felipe, o projetista Ocimar Florentino de Paiva, de 52 anos, nesta segunda-feira (23).
Ocimar trabalha em casa e ainda não conseguiu retomar suas atividades. Ele também não voltou às aulas do curso de engenharia, que faz à noite em uma universidade de Osasco, na Grande São Paulo. A família mora no bairro de Pirituba, na capital paulista. “Não consegui fazer nada. Minha rotina foi toda paralisada. Foi muito forte o impacto do que aconteceu.”

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